Visualizações

domingo, 19 de junho de 2011

Fantastico vinho Septima Gran Reserva 2007,

Seguindo a descrição de nossa semana de degustação em Buenos Aires no Hotel Claridge, realizada em Maio de 2011, a experiência da vez é o vinho top de linha da Bodega SEPTIMA, que leva esse nome por ser exatamente a sétima vinícula do Grupo Codorníu.

Um vinho acima de qualquer suspeita e que vale cada centavo pago na garrafa.

Uva : Malbec

NA TERRA : Bodega Septima, Mendoza Argentina, com videiras plantadas ao pé dos Andes a aproximadamente 1000 metros de altura.

ALCOOL : 14%

NA TAÇA : Vermelho escuro, com toques púrpura e um bom brilho.Lagrímas bem definidas escorrem na taça.

NO NARIZ : Aroma intenso, complexo. Parece ter tanta informação que dificulta identificação dos aromas.

NA BOCA : Primeiro ataque na boca tem final adocicado, muito agradável, tipo caramelo, chocolate , geléias de frutas negras. Taninos absolutamente maduros, agradáveis, como todos Malbecs de boa qualidade.

NA MESA : Sempre bom com carnes e nesse caso até suporta carnes mais fortes assadas. Degustamos acompanhados de um belo "Assado de ripa" .

NO BOLSO  : R$ 80,00 em adega

NOSSA NOTA : 95

DICA : Em Buenos Aires existem muitas lojas de vinhos espalhadas por shoppings e ruas. Tivemos uma experiência inusitada, com uma dica de funcionários do hotel, de que um pequeno Supermercado  de "Chinos" (forma "carinhosa" que os Portenhos chamam descendentes de Chineses na cidade)  ali próximo tinha bons vinhos a preços competitivos.
Se não me engano, o Mercado se chamava Pequin e fica na rua Reconquista próximo a Lavalle, mas não é exatamente um ambiente nobre do mundo dos vinhos.
Criei coragem e entrei e dentro de uma prateleira de vidro trancada a chaves,  estavam la varias preciosidades, como Catenas, Rutinis, Ferrers e etc...
Realmente fizemos boas compras la, com preços até 35% menores que de adegas famosas, mas tudo la tem que ser pago no DINHEIRO.

Se não quiserem saber de aventuras, evitem as bodegas turísticas, inclusive uma ao lado do Hotel Claridge, onde os preços ao contrario podem ser até 50% mais caros.

Na dúvida fiquem com as 3 maiores redes de lojas que estão por toda cidade : Winery (a maior rede), Ligier( boas oportunidades) e Tonel Privado( a mais competitiva).

http://www.winery.com.ar/
http://www.ligier.com.ar/ 
http://www.tonelprivado.com/


Sérgio Simonetti

ABS 1999

www.animainteligencia.com.br
www.aquelareceita.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Degustação RUTINI Cabernet/Malbec 2008

Que experiência!!! Mais uma obra prima da Família Rutini, sacado da região de Mendoza na Argentina.
De modo geral para mim, o rótulo estampado com a marca RUTINI, sempre foi sinônimo de bons vinhos. E nesse caso não foi diferente.






Uva : Cabernet Savignon/Malbec

Alcool : 13,70 %

NA TAÇA: Cor escura, densa. Unhas com tons de violeta. Poucas lágrimas na taça ( pouco alcool)

NO NARIZ: Algumas frutas silvestres

NA BOCA: Elegante, com taninos tranquilos, muito amigável na boca, com presença de ameixa . Toque de fruta mais azedo la no retrogosto, lembrando nectarinas e algumas especiarias.

NA MESA : Harmonizou muito bem com um escondidinho de carne seca, mas ficaria bem com a maioria dos pratos de carnes.

NO BOLSO: $ 80,00 Pesos  ou algo como R$ 40,00, na Adega Linger em Buenos Aires.
No Brasil em adega paga-se de R$ 75,00 a R$ 85,00.

NOSSA NOTA: 94

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vinho Espanhol PATA NEGRA ORO

Da região central da Espanha, Denominada de Origem  VALDEPENAS (le-se Valdepenhas), que pertence a região de Castille la Mancha, experimentamos esse bom  vinho para o dia a dia chamado Pata Negra ORO Tempranillo 2008.





UVA : TEMPRANILLO, típica representante da Espanha, que produz grandes vinhos a partir dessa casta.
ALCOOL : 13%

NA ADEGA : Na Espanha seria chamado de "Crianza", o que aqui denominamos de vinhos jovens com menos de 12 meses de permanencia em barrica de carvalho. 

NA TAÇA : Cor intensa,  poucas lágrimas devido ao baixo teor alcoólico,com um vermelho bastante escuro

NA BOCA :  Tipico dos vinhos Espanhóis com essa uva, temos taninos muito tranquilos, sem nenhuma agressão a nosso paladar.
Sabor levemente adocicado( não confundir com um vinho doce), principalmente no retrogosto, talvez um caramelo, que complementa o sabor de frutas e um toque de madeira suave.

NO NARIZ : frutado com um pouco de baunilha, bastante persistente 

NA MESA :  vinho tão amigável para se beber a qualquer hora, que pode harmonizar  com vários pratos leves, desde um queijo sem nenhuma cura, uma massa com molho leve, uma paella, até o tipico "Jamon" Espanhol, também conhecido como o presunto cru espanhol, aqui no Brasil muito confundido com o Presunto Parma, italiano. Mas fique tranquilo pois para nós "normais" são parecidos mesmo.

NO BOLSO :  de r$ 30,00 a R$ 35,00

NOSSA NOTA : 91

DICA : Vinho e a  História se confundem  e talvez seja uma das partes mais fascinantes do mundo do vinho.

Por exemplo, você sabe onde foram encontrados os primeiros vestígios de produção de vinhos no mundo ? 

Muitos já me responderam, "Na França claro, região dos melhores vinhos do mundo" ERRADO . Outros menos convictos arriscam "Na Europa", tentando ser mais abrangente. ERRADO TAMBÉM.
A resposta parece improvável mesmo, mas arqueólogos encontraram  vestígios de cultívo de uvas e produção dessa bebida na região do CÁUCASO.

Na Asia, região onde hoje temos um país chamado de GEÓRGIA,país de predominância muçulmana, que hoje restringe o consumo de produtos alcoólicos. 
Boa pergunta para uma aposta não acha ?


terça-feira, 7 de junho de 2011

Degustação FIN 2007 - Malbec

Vinho "quase" top de linha da Bodega "Vinos del fin del mundo".
Argentina, localizada claro, perto do Fim do Mundo logo ali na PATAGÔNIA.

Disse "quase" Top porque acima dele tem também o recém chegado "Special Blend" que falaremos em outra oportunidade.

Ainda fruto de nosso evento degustação realizada no Hotel Claridge em Buenos Aires, segue analise :

UVA: Malbec 100%

ALCOOL : 14,5%

NO BARRIL : 18 meses. Engarrafado no início de 2009

NA TAÇA:
Lágrimas moderadas na taça, não demonstrando sua consistência e alcool
Cor vermelho escuro, com reflexos negros

NO NARIZ:
Aroma floral com pouco de frutas não muito comuns e um toque picante provavelmente de especiarias ou menta.

NA BOCA:
Bom corpo, consistente e equilibrado. Como é característico nos BONS vinhos Argentinos, os taninos são bastante equilibrados, maduros e suaves. Muito agradável de beber, sem aquele amargo que pode incomodar no final.

NO BOLSO: Pesos 80,00 ou aprox. R$ 40,00 na adega na Argentina. Não encontrei no Brasil.

NA MESA : Harmoniza bem como todo Malbec com carnes assadas.
Vou ousar aqui e indicar uma preferência do Senhor Nicolas CATENA que eu experimentei e adorei, Malbec com comida indiana. Só não abuse do Curry, pois pode encobrir demais os sabores do vinho.

NOSSA NOTA : 92

DICAS : Uma tabela inicial de referencia para suas próximas degustações. Em breve publicaremos uma tabela mais complexa e assim vamos elaborando nossa capacidade de analise de vinhos.Utilizar junto com a roda de aromas já publicada anteriormente.